Jornais argentinos ignoram presença do Cruzeiro em Buenos Aires
principais jornais argentinos ignoraram solenemente a chegada do Cruzeiro a Buenos Aires. No noticiário desta terça-feira, não há nenhum destaque também para o jogo da equipe contra o Vélez Sarsfield, na quarta, às 21h50m (de Brasília), no Estádio José Amalfitani, pela primeira rodada do Grupo 7 da Taça Libertadores.
Periódico mais tradicional de Buenos Aires, o “La Nacion” não faz nenhuma menção ao jogo entre Vélez e Cruzeiro em seu suplemento esportivo, cujo destaque é uma reportagem sobre a má fase de clubes tradicionais como River Plate, Boca Juniors, Racing e San Lorenzo.
Já o “Clarín”, jornal mais popular na Argentina, traz apenas uma nota sobre as dúvidas que o técnico Ricardo Gareca tem para definir a escalação do Vélez. As incógnitas estão na lateral direita (Cubero ou Gastón Diaz), na lateral esquerda (Papa ou Lima) e no meio (Cabrera ou Poroto). Sobre o Cruzeiro, nada.
Além de destacar os jogos da terceira rodada do Torneio Clausura e registrar o primeiro treino do zagueiro brasileiro Luiz Alberto (ex-Fluminense) no Boca Juniors, o “Clarín” noticia com destaque o interminável calvário do meia Ariel Ortega, do River Plate. Com freqüentes recaídas, ele segue lutando contra o alcoolismo.
'La Nación' faz matéria sobre a má fase de River Plate, Boca Juniors, Racing e San Lorenzo
O diário esportivo “Olé” também não registra a chegada do Cruzeiro a Buenos Aires. Uma pequena matéria com foto trata das dúvidas do técnico Ricardo Gareca e arrisca a escalação mais provável do Vélez para o jogo, no esquema 4-3-1-2: Montoya; Cubero, Dominguez, Otamendi e Papa (Lima); Cabrera, Somoza e Zapata; Moralez; Silva e López.
Com o título “Ajudem o Burrito”, o “Olé” noticia com destaque o drama sem fim de Ortega. Na reportagem, Leonardo Astrada, técnico do River Plate, pede que a família do jogador se empenhe quanto ao assunto. Já o ex-craque Daniel Passarella, atual presidente do River, sugere que o meia leve a sério o tratamento clínico.
O “Olé” também destaca o primeiro treino de Luiz Alberto no Boca Juniors. Com o título “Se las vio Negro”, um ditado argentino que sugere uma situação ruim, a matéria explica que o zagueiro brasileiro suportou apenas 20 minutos de treino e esteve mal na atividade.
- Minha última partida foi no fim de outubro. Preciso melhorar a parte física – disse Luiz Alberto, justificando o baixo rendimento no treino.
